Hoje gostei de conhecer a palavra féretro do texto que minha amiga Ingrid mandou.

Tanto que quase confundi com a palavra fétero que - imagino - acabei de inventar.


D.





Ilustração do genial Danny Roberts

Solar

Hoje acordei querendo ser solar como o laço de fita brincando ao vento que vi na cabeça de uma pequena na rua: Exibido e independente. Mal esperando uma outra intrépida cabeça para pousar
sem que para isso seja submetido a um interrogatório, preenchimento de fichas ou entrega de documentos.
Solar como a menina africana.
Solar como um sorriso tímido-desgovernado
Solar como o asterisco no céu da palavra querendo dizer ainda mais coisas - sem fôlego e descabelado- no final da página.
Solar como eu queria ter sido.
Solar, pra quando re-amanhecer.

D.