quinta-feira, 25 de junho de 2009



Da sessão: 'Agora foi que deu'

Eu entrei pra postar um texto que tinha escrito mas na primeira página do servidor, uma notícia foi maior que tudo: Michael Jackson morreu.
Eu quase nem acredito! Fico imaginando em quantas versões linguítiscas essa frase foi pronunciada hoje no mundo.
O rei do POP. O genial e inovador. O cara que escreveu pra sempre seu nome - e desde criança - num lugar valioso que inclui a memória de tanta gente e tanta coisa que agora, com o calor da notícia nem dá pra avaliar.
Ainda se tem muito a dizer sobre Michael Jackson.

Ele hoje ofuscou as notícias da eleição fajuta no Irã,da cassação pelo TSE do governador do Tocantins, da vitória do nosso querido Brasil contra a África do Sul 1 x 0 - morninho,não falei?

Mas hoje...é Michael Jackson. O artista preferido do meu pequeno irmão Victor de 8 anos de idade.

quarta-feira, 24 de junho de 2009


“Dunga jogou melhor, mas como treinador ele tem currículo, eu, testamento” Joel Santana, em declaração sobre embate Brasil X África do Sul.
Depois da eliminação da Espanha pelos EUA, melhor esperar o apito final do jogo.






Fonte: jornal A Tarde on line

(Detalhe de 'Cidade')

O texto abaixo fora extraído de "Millôr" - página 26/Revista Veja de 24 de Junho de 2009.

"SEIS

A maior parte das pessoas nunca soube do que é que se está falando"


Cidade

O tocador de flautas louco, na cidade suja.

D.

terça-feira, 16 de junho de 2009



Céu de Casa

Ter saudades também é seguro. Um instinto pra guardar o que é bom.


D.

segunda-feira, 15 de junho de 2009



Hadinha, minha amiga querida, mora em Jacksonville (Flórida)/EUA e está encantada por Michell Robinson Obama, a Dona Michele. Eu acho que também estou sendo contagiada.É a minha favorita no álbum de primeiras damas e está bombando em serenidade e simpatia verdadeira - oups, não devo usar a palavra bombando num texto sobre a Primeira Dama.
E eu escrevo isso aqui pra falar um pouco dos EUA que eu gosto.Os EUA de Edward Hopper, de Billie Holiday , de F. Scott Fitzgerald e de P.S. I Love You.
Tudo o que citei acima pertence à mesma atmosfera - que pode ser apenas e somente minha. Mas essa é a "América" que me tem com olhar de ternura e atenção(que me toma). Complacente e solidário. Seduzido e desordenado.
Imagino um personagem do Fitzgerald pegando o trem Dusty como na música 'P.S.'em interpretação única de Billie Holiday. Imagino na janela do mesmo trem a paisagem totalmente E. Hopper.
Espaços vazios, silêncios, pausas.A sua mulher Josephine - modelo para todas as horas - pousando no meio da estrada...
Meus olhos ficam assim cheios de 'lembrança invertida'.Porque não é realmente o que aconteceu, mas o que a lembrança deixa submergir ou escapar.Bem perto do que alguém já chamou "Memórias Inventadas".
Posto aqui uma fotografia da Billie Holiday,pra deixar o rastro dessa atmosfera. Só pra começar porque o assunto não se esgota, mas a pincelada já é alguma coisa!

domingo, 14 de junho de 2009



Colagens do Mestre Matisse:
Cela me fait chaud au coeur!

Gato no armário


O meu gato tem mania de entrar no armário. De subir na prateleira mais distante e mais alta, de investigar um saco plástico de compras ou mergulhar numa gaveta misteriosa e escura.
Está sempre atraído por esses elementos de se esconder. Parece querer experimentar a solidão em diversas condições de temperatura... Ou fuçar amizade, nessa nossa condição de ser diverso no mundo!


Então

...no dia 06/06 - um sábado de sol manso, fui ao Corredor da Vitória a convite da minha amiga Isabela ver umas interferências/atuações-sei-lá-o-nome do Grupo Dimenti.

Eram artistas/atores corajosos que faziam suas performances na rua, no meio da gente, no meio da nossa vidinha.
Foi pra mim encontros de realidades, realidade de transeunte que se perguntava o que era aquilo e realidade deles, de audaciosa inserção de um novo mundo -hermético que só - nas ruas da cidade.
Tinha um cara lavando as mãos em frente a um edifício de luxo.
Tinha uma moça enrolada em fitas adesivas em frente a uma loja de artigos importados.
Tinha um moço com um lenço na cabeça no cantinho entre o muro e a banca de revista...
E tinha a gente passando, gente como eu e você, se perguntando o que era aquilo, se era coisa de artista ou coisa de louco.
E era pra responder o que?

Junho, junho

Depois de todo o quase-ano que passou resta-me tentar novamente. Como uma penitente que sou.

Indulgências.

D.